A Lei 12.846,
de 2013, conhecida como “Lei Anticorrupção” (ou também “Lei da Empresa Limpa”),
é um importante instrumento para reforçar a ética nos negócios, principalmente
por favorecer a investigação e a punição dos envolvidos em práticas que
envolvam corrupção. O tema exige atenção por parte das empresas para garantir
um relacionamento adequado com as instâncias governamentais.
“Entender
como os processos de compliance podem dar maior segurança às organizações e ao
cumprimento dos seus próprios valores éticos é essencial neste novo cenário”,
destaca Ronaldo Fragoso, líder da área de Consultoria em Gestão de Riscos
Empresariais da Deloitte.
Fragoso
explica que as empresas precisam adotar uma série de medidas que inibam atos de
corrupção por parte de seus executivos, funcionários, fornecedores e parceiros
de negócios, trazendo à tona a importância das ações de compliance. Estas têm
como objetivo proporcionar segurança para empresas quanto à aderência às
regulamentações do mercado, às legislações específicas do seu setor e, agora
também, às regras aplicáveis ao relacionamento entre iniciativa privada e setor
público. “As práticas de compliance devem envolver a adoção de códigos de
conduta, treinamentos e aplicação de programas que combatam a corrupção dentro
das empresas”, destaca o especialista.
José Paulo
Rocha, líder da prática Forense da Deloitte, destaca a importância de conhecer
as exigências da nova lei e saber lidar com os grandes desafios que ela impõe.
“Estar preparado para conduzir investigações internas de transações suspeitas,
e saber lidar com órgãos reguladores e autoridades legais é fundamental para
controlar o processo e mitigar as consequências financeiras e de reputação da
empresa.”
A)Questões
críticas relacionadas à corrupção na visão das empresas:
- Suprimentos
(compras);
- Comercial
(vendas);
-
Relacionamento com o setor público;
- Gestão de
obras;
- Licenças e
protocolos.
- Compromisso
da alta administração;
- Treinamento
adequado e amplo;
- Clara
comunicação das políticas;
C)No setor em
que atuam, as empresas apontam as formas de corrupção mais frequentes:
- Presentes,
brindes, hospitalidade, entretenimento, viagens inapropriadas;
- Facilitação
de licenças.
Para maiores
informações sobre o estudo, acesse o site: www.deloitte.com.br. Aproveite para
acessar neste site outros conteúdos sobre governança corporativa.
Raildo,
ResponderExcluirAcredito nos ideais e na transparência com quem vem trabalhando. Post que comprova seu comprometimento com o futuro cargo que irá ocupar! Conte com meu voto meu amigo!!!
Antonio Carlos