Ontem Murilo Ferreira, presidente do Conselho de
Administração da Petrobras impressionou os brasileiros ao se afastar do cargo
até 30 de novembro. Ferreira que foi eleito no dia 29 de abril de 2015, como
indicação do acionista majoritário, o governo, a fim de enfrentar a crise na
estatal e efetivar o novo modelo do plano de negócios.
Segundo a matéria do jornal Folha de São Paulo,
divergências entre Aldemir Bendine e Ferreira pesaram na decisão, pois havia
discordância em algumas medidas e no plano de desinvestimentos.
Quem assume a presidência do conselho,
provisoriamente é o economista e especialista em contabilidade e auditoria,
Luiz Nelson Guedes, que foi indicado pela União. Destaco que Clóvis Torres
Junior, o suplente de Ferreira não assumiu o cargo, pois também pediu licença.
No meio dessa mudança, surgem rumores de que o plano
de negócios da Petrobras vai precisar ser revisto, devido ao momento econômico
no país. O barril do Petróleo ainda continua sendo vendido a US$47, abaixo da
metade do valor de um ano atrás.
“Mais do que nunca, com muita atenção, estou acompanhando
as discussões e decisões tomadas pela administração da Petrobras e
Transpetro. Estejam certos de que tudo farei no sentido de expressar a
minha discordância para qualquer proposta da empresa que impacte negativamente na
vida do trabalhador da Transpetro”, disse Raildo Viana.