segunda-feira, 20 de julho de 2015

Terminais do Nordeste recebem visita de representante dos trabalhadores no CA

Com o objetivo de aumentar a interação com a força de trabalho e conhecer de perto as demandas locais, Raildo Viana, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Transpetro, visitou na última quinta-feira (16/07), os terminais aquaviários do Mucuripe e de Pecém, ambos no estado Ceará.

Com aproximadamente 60 empregados entre próprios e terceirizados, o terminal do Mucuripe movimenta em seu píer navios com petróleo, lubrificantes, gás liquefeito de petróleo (GLP), diesel, gasolina, entre outros, para a Lubnor e para as empresas distribuidoras, com a finalidade de atender o mercado local.

Já o terminal de Pecém conta com cerca de 60 integrantes na sua força de trabalho e foi o primeiro terminal flexível de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), no Brasil. Tem capacidade de transferir até sete milhões de m³/dia de gás natural para o Gasoduto Guamaré-Pecém (Gasfor) e atende principalmente as termelétricas do Ceará.

Durante a visita, Raildo teve a oportunidade de conhecer um pouco mais do cotidiano das equipes dos terminais e trocar experiências com os trabalhadores. “É de vital importância a sinergia com os colegas de todas as áreas da nossa Companhia. Fiquei admirado com o nível de integração da força de trabalho desses terminais”, destacou.

O encontro com a força de trabalho também foi uma ótima oportunidade para o conselheiro expor aos colegas seus desafios nos dois meses como representante dos trabalhadores no CA da Transpetro. “É necessário manter todos informados das nossas ações. Afinal, esse mandato é de todos nós. O momento não é fácil, mas juntos iremos vencer todos os desafios, pois possuímos uma equipe técnica de reconhecida qualidade" afirmou Raildo.


terça-feira, 14 de julho de 2015

Conselheiro visita local de acidente no TABR

Raildo Viana, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Transpetro, esteve nesta segunda-feira (13/7), no Terminal Aquaviário de Barra do Riacho
(TABR ), localizado em Aracruz, a 83 km de Vitória-ES.

O conselheiro se reuniu com representantes da comissão que apura as causas do acidente que provocou as mortes de Alex Vieira Ribeiro e Oseias Damasceno Soares. Na ultima terça-feira (7/7), os dois trabalhadores da empresa Espiral Engenharia, prestadora de serviços para Transpetro, caíram quando realizavam a montagem de um andaime no píer do terminal.

Ao visitar o local do acidente, Raildo demonstrou preocupação com a integridade da força de trabalho e destacou que irá acompanhar  o andamento das investigações. “É preciso tomar medidas preventivas para que acontecimentos desta natureza não voltem a ocorrer", destacou.

O representante dos trabalhadores no CA também se reuniu com lideranças sindicais da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Sindipetro-ES, com quem discutiu alguns aspectos quanto aos quesitos de SMS do terminal. “Mais uma vez insisto na importância da criação imediata de um Comitê de SMS aos moldes do que será aplicado na Petrobras”, reiterou. 

Fórum Permanente - Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados




“Este fórum ajudará não apenas os trabalhadores e os empresários como também todo o Brasil”


Representantes dos trabalhadores, empresários e membros do Governo estão se reunindo num Fórum Permanente de debates. O objetivo é construir alternativas para incentivar a atividade econômica nacional e aumentar o índice de emprego do Brasil.

Durante a última reunião do Grupo de Trabalho, ocorrida na quinta-feira (2/7), Raildo Viana, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração, ressaltou sua preocupação com a continuidade do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). “Se não conseguirmos que o Promef siga em frente, teremos em futuro próximo o final da Marinha Mercante brasileira e estaremos totalmente dependentes do mercado de frete internacional”, alertou o conselheiro. 

De acordo com Raildo Viana, os estaleiros nacionais estão chegando ao limite de operacionalidade. Somente no primeiro semestre, cerca de 20 mil empregados da indústria naval perderam os seus empregos. “Este fórum ajudará não apenas os trabalhadores e os empresários como também todo o Brasil”, afirmou.


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segunda-feira, 13 de julho de 2015

EM DEFESA DO EMPREGO DO TRABALHADOR BRASILEIRO

Debater ações imediatas para a recuperação da produção e dos empregos do segmento naval motivou o encontro, realizado na última terça-feira (7/7), entre o ministro Armando Monteiro Neto, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e lideranças sindicais, empresários e parlamentares. 

Na oportunidade, Raildo Viana, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração, ressaltou o conteúdo do Relatório de Avaliação de Gestão, da Controladoria Geral da União (CGU-Regional RJ), que examinou o desempenho do negócio da área de Transporte Marítimo na Transpetro. “O teor do relatório nos causou surpresa no que diz respeito à relação entre o custo médio diário do Trabalhador Brasileiro e do empregado estrangeiro. É preciso observar o quanto o Brasil deixa de arrecadar em divisas, afretando navios estrangeiros.” De acordo com dados da ANTAQ, a Petrobras possui cerca de 245 embarcações afretadas na cabotagem. Os 245 navios, significam cerca de 5 mil tripulantes estrangeiros embarcados, trabalhando em detrimento de trabalhadores brasileiros, sem recolherem encargos sociais brasileiros como: INSS(20%), SAT/RAT(3,0%), salário educação(2,5%), INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT(3,3%), FGTS(8%) e FGTS/Provisão de Multa para Rescisão(4%). 



Foto: Reunião com o Ministro Armando Monteiro, do MDIC

Foto: Reunião com o Ministro Armando Monteiro, do MDIC

Ainda de acordo com a ANTAQ, a Petrobras gasta anualmente cerca de R$ 8,5 bilhões com afretamento de embarcações de apoio marítimo. “E o total em afretamento de todas as embarcações pela Petrobrás é cerca de R$ 17 bilhões. 95% das divisas com afretamento vão para o exterior. A Transpetro conta hoje com 53 navios próprios e a participação no transporte de carga da Petrobras é de apenas 35,8%”, destacou o conselheiro Raildo Viana.

O representante dos trabalhadores da Transpetro no CA relatou uma experiência pessoal. Em 2014, o comandante Raildo embarcou em um navio afretado, com oficiais europeus e tripulação filipina. O objetivo do embarque foi realizar intercâmbio de conhecimento e observar as boas práticas de gestão para implementar nos navios da frota. “Aprendi que devemos valorizar o trabalhador brasileiro, pois quando temos comprometimento e responsabilidade fazemos ainda melhor”, afirmou.

“Afretar navios estrangeiros também pode incentivar a desvalorização do trabalhador” avaliou Raildo Viana. Segundo levantamento feito nas inspeções do Maritime Labour Convention (MLC), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as principais não-conformidades observadas foram: não recebimento de salários (39,5%); e trabalhadores sem condições mínimas de saúde, de segurança e de prevenção de acidentes (43,1%).

Fonte: ANTAQ - Anuário estatístico aquaviário. 6.1.7 – Quantidade de navios afretados; 6.2.10 – Gastos com afretamento. Paris MOU - MLC implementation.


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